A alimentação fora de casa ficou 9,53% mais cara este ano, sem superar, porém, a alta dos preços dos alimentos e bebidas em geral, que foi de 10,16%, de acordo com os dados do IPCA-15 (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), divulgados nesta semana pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Dentro do item alimentação fora do domicílio, as refeições registraram alta acumulada no ano de 10,50%. A maior elevação, no entanto, foi verificada no cafezinho: 11,75%. O menor aumento, de 7,25%, foi verificado nos preços da cerveja.
Considerando apenas o mês de dezembro, o consumidor que se alimenta fora de casa já está desembolsando 1,63% mais do que em novembro. Neste caso, o destaque ficou com as bebidas alcoólicas, que pesou 1,80% a mais no bolso, seguida pelo lanche, 1,78% mais caro no período. Depois aparecem o café da manhã (1,75%) e as refeições (1,69%).
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No ano, consumidores de Curitiba e Fortaleza foram os mais penalizados pelo aumento de preços ao comer fora de casa, como mostra a tabela abaixo:
Rio de Janeiro 11,16%
Porto Alegre 8,01%
Belo Horizonte 10,58%
Recife 7,64%
São Paulo 9,14%
Distrito Federal 9,75%
Belém 5,99%
Fortaleza 11,42%
Salvador 8,80%
Curitiba 12,47%
Goiânia 6,81%
Nacional 9,53%
Fonte: IBGE
Alimentação em casa
No domicílio, Distrito Federal é a capital onde os preços mais subiram, com alta acumulada no ano de 13,55%, frente à média nacional de 10,49%.
Em dezembro, a alimentação feita em casa ficou 1,96% mais cara, com maior alta em Belém, de 3,03%. (Fonte: InfoMoney)