A Rússia suspendeu, nesta sexta-feira, o embargo para a compra de carnes suína e bovina do Paraná. A medida foi imposta há dois anos, quando houve a suspeita da ocorrência de foco de febre aftosa no Estado. A informação foi repassada, por telefone, ao secretário da Agricultura e do Abastecimento, Valter Bianchini, pelo secretário nacional da Defesa Sanitária Agropecuária do Ministério da Agricultura e do Abastecimento, Inácio Afonso Kroetz.
O indício de aftosa, em 2005, foi anunciado mas nunca confirmado. Mesmo assim, houve prejuízos aos produtores locais e milhares de cabeças de gado foram sacrificadas.
Para Bianchini, a suspensão do embargo vai representar grande impacto na economia do Paraná, porque a Rússia era a maior compradora de carnes do Paraná até 2005, e só perdia para os 27 países da União Européia, juntos. O secretário atribui essa decisão ao trabalho sério de sanidade agropecuária, executado nestes dois anos, na parceria entre a Secretaria da Agricultura e do Abastecimento (Seab) e o Ministério da Agricultura.
Leia mais:
Um terço das famílias brasileiras sobreviveu com renda de até R$ 500 por mês em 2021, mostra FGV
Taxa de desemprego no Brasil cai para 9,8%, segundo IBGE
Termina nesta terça o prazo para entrega da declaração do Imposto de Renda
Número de inadimplentes de Londrina cai 14% em abril, segundo dados do SPC
A comunicação foi feita na manhã desta sexta-feira, quando Kroetz recebeu e-mail da embaixada da Rússia, em Brasília, informando sobre a liberação para compra da carne paranaense.
Segundo Kroetz, a liberação será válida a partir de 1.º de dezembro. Antes disso, as plantas frigoríficas exportadoras deverão ser auditadas por equipes de fiscalização do Ministério da Agricultura, para se ajustarem aos novos procedimentos estabelecidos pelo governo federal para as exportações de carnes.
AEN