Na Black Friday deste ano, o consumidor estará mais assistido do que nas edições anteriores para saber se os descontos oferecidos pelas redes varejistas são verdadeiros. Além dos sites de comparação de preços, os órgãos de defesa do consumidor vão oferecer esse serviço.
Desde a quinta-feira, 26, a Fundação Procon de São Paulo, por exemplo, colocou no seu site uma lista de eletrodomésticos, celulares e eletrônicos com a evolução dos preços desde setembro. O acompanhamento do produto está especificado por loja.
A Proteste, associação de defesa do consumidor, também divulga nesta sexta-feira, 27, uma lista de preços de itens acompanhados pela entidade nos últimos meses.
Leia mais:
Um terço das famílias brasileiras sobreviveu com renda de até R$ 500 por mês em 2021, mostra FGV
Taxa de desemprego no Brasil cai para 9,8%, segundo IBGE
Termina nesta terça o prazo para entrega da declaração do Imposto de Renda
Número de inadimplentes de Londrina cai 14% em abril, segundo dados do SPC
O monitoramento de preço, além de dar mais subsídio para o consumidor avaliar se a oferta compensa, permitirá que o Procon autue as empresas por publicidade enganosa ou por descumprimento de oferta.
Desde a quinta, o Procon tem um atendimento especial para que os consumidores registrem reclamações pelo telefone 151 (só para capital paulista) ou atendimento eletrônico do site do Procon, Facebook e Twitter para todo o Estado. Também foi criada a hashtag especial (#ProconSPdeolhonaBlackFriday) para denúncias.
Reputação
Outro ponto que o consumidor deve estar atento é à reputação da loja. A Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico e o site ReclameAqui criaram selos que atestam a idoneidade da varejista. No site do Procon-SP é possível consultar uma lista de lojas que não são confiáveis. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.