O nível de satisfação dos consumidores com a situação financeira da família registrado em dezembro é o pior de toda a série histórica da Sondagem do Consumidor, apurada pela Fundação Getulio Vargas (FGV) desde setembro de 2005. O indicador recuou 3,7%, de 89,4 pontos em novembro para 86,1 pontos em dezembro, no oitavo mês consecutivo de resultados negativos.
A parcela de consumidores que avaliam a situação financeira como boa diminuiu de 12,2% para 10,2% no período, enquanto a fatia dos que dizem que a situação está ruim aumentou de 22,8% para 24,1%.
Com relação às perspectivas futuras, houve nova redução no ímpeto de compra de bens de consumo duráveis para os próximos seis meses. O indicador diminuiu 2,8% na passagem de novembro para dezembro, passando de 60,4 pontos para 58,7 pontos. De acordo com a Sondagem do Consumidor, apenas 7,3% dos consumidores afirmaram ter expectativas de comprar mais bens duráveis, enquanto 48,6% planejavam comprar menos.
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O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) da Fundação Getulio Vargas recuou 2% entre novembro e dezembro de 2015, para 75,2 pontos. A única faixa de renda que não registrou piora na confiança em dezembro foi a classe de consumidores que recebia entre R$ 2.100 e R$ 4.800 mensais, com alta de 1,9% no ICC. A piora mais expressiva foi verificada entre os consumidores de menor renda, que recebiam até R$ 2.100, com queda de 4,3% no índice.