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Pequenas empresas

Sebrae cria bolsa eletrônica de negócios para micros

Redação - Bonde
03 jan 2007 às 19:11

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Os micro e pequenos empresários vão ganhar este ano um novo ambiente eletrônico para fazerem seus negócios e obterem ganhos em termos de competitividade. A Bolsa de Negócios, idealizada em parceria pelo Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico, será implementada em fevereiro. A informação é do diretor da área Técnica do Sebrae, Luiz Carlos Barboza.

"Através de um site, as empresas poderão cadastrar seus produtos e colocar como se fossem lojas virtuais para as outras empresas. Isso vai estimular então a compra de produtos de pequenas empresas", explicou Barboza. Segundo avaliou o diretor Técnico do Sebrae Nacional, a Bolsa de Negócios será um ambiente mais ativo do que o existente no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para transações de pequenos empreendedores no portal eletrônico do banco, através do Cartão de Crédito da instituição.

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Na Bolsa de Negócios, serão estimuladas as empresas apoiadas pelo Sebrae Nacional nos Arranjos Produtivos Locais (APLs), que reúnem em uma mesma região várias empresas com a mesma vocação, incentivando as redes de empresas fornecedoras com os compradores. "Vai ser uma coisa muito mais orientada, mais dirigida. Não é simplesmente colocar no site e deixar de forma passiva. Há todo um trabalho ativo no sentido de fomentar as vendas", esclareceu Luiz Carlos Barboza.

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O diretor do Sebrae informou que a idéia é que o projeto contemple, de início, os Estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Ceará, Amazonas, Espírito Santo, Rio Grande do Sul e o Distrito Federal. Nos primeiros seis meses de implementação, serão feitas as correções necessárias ao novo sistema. Depois, o processo será de expansão pelas demais unidades da federação, o que tem conclusão prevista para, no máximo, o início de 2008, estimou Barboza.

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Os primeiros setores que serão incluídos na Bolsa de Negócios são têxteis e de confecções, calçados e móveis, relatou o diretor do Sebrae Nacional. "Depois, é deixar livre para os 35 setores que são apoiados por nós", destacou Barboza. Ele salientou que o projeto vai promover a inclusão digital dos micro e pequenos empreendimentos "porque, em paralelo a isso, há um trabalho de capacitação para os empresários usarem essa ferramenta e outros instrumentos que são permitidos pela informática".


O projeto desenvolvido pelo Sebrae aproveita, conforme explicou Luiz Carlos Barboza, a "expertise" da Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico na parte de tecnologia e funcionamento metodológico. A Bolsa vai aumentar a competitividade das pequenas empresas, frisou o diretor. Ele acentuou que "o que nós precisamos é ampliar os mecanismos de acesso ao mercado para as pequenas empresas. Normalmente elas têm um mercado local ou regional. Através da Bolsa, a gente permite que possam estar sendo acessados mercados mais distantes, em escala nacional", afirmou.

Para as micro e pequenas empresas, o projeto trará ganhos especialmente em termos de expansão das vendas, acentuou Barboza. "Com mais vendas, vai gerar mais renda, mais empregos", apostou. (Abr)


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