Os servidores do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) e do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), em greve desde o dia 18 de junho, promoveram uma manifestação, na manhã desta segunda-feira (6), na rua Dr. Faivre, em frente à sede da Superintendência Regional do Incra no Paraná, em Curitiba. Eles protestaram contra o adiamento da reunião com o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG).
O secretário de Relações do Trabalho do MPOG, Sérgio Mendonça, havia se comprometido a apresentar uma proposta remuneratória aos servidores no dia 31 de julho e o prazo foi descumprido pela representação governamental. Dentre as reivindicações dos servidores em greve, está a equiparação salarial com órgãos correlatos, como o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) e a realização de novos concursos para recomposição do quadro funcional.
Policiais federais
Além dos trabalhadores no Incra e no MDA, outras categorias federais se mobilizam nesta semana, como os policiais federais, que deflagram, a partir de amanhã, uma greve geral e operação padrão na fronteira e aeroportos.
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A situação dos policiais é a mesma de quase todos os servidores federais. Depois de negociarem por quase três anos com o Ministério do Planejamento, os policiais aguardavam uma proposta oficial até 31 de julho. O governo, no entanto, não encaminhou nenhuma proposta ao Conselho de Representantes da Federação Nacional dos Policiais Federais (FENAPEF), e tão pouco agendou uma nova reunião para encaminhar as reivindicações da categoria.
Diante da inércia por parte das autoridades competentes o Conselho de Representantes da FENAPEF aprovou na semana passada, uma greve geral da categoria. São pontos de pauta para do movimento a saída do atual diretor geral da PF, Leandro Daiello, por não representar toda categoria, bem como a reestruturação da carreira, com os devidos efeitos salariais e melhorias nas condições de trabalho.
Os policiais federais, no Paraná, reunidos em assembleia na manhã da sexta-feira passada, decidiram por paralisar todas as atividades afetas à categoria, com a realização de operação padrão nas fronteiras, aeroportos e portos. (com informações do Bem Paraná)