O Indicador de Atividade Econômica (Produto Interno Bruto Mensal) da Serasa Experian teve crescimento de 0,5% em maio ante abril, sem influências sazonais, e de 3,2% ante o mesmo mês do ano passado. Nos últimos 12 meses encerrados em maio, o aumento foi de 5,1%. No acumulado de 2011, o índice ficou em 3,6%. Com o dado de maio, o PIB do trimestre encerrado naquele mês registrou alta de 0,7%, o que levou a entidade a confirmar a desaceleração gradual da economia: no trimestre encerrado em abril o aumento foi de 1%, e no terminado em março, de 1,3%.
"Este resultado revela que as medidas fiscais e monetárias começam a produzir uma trajetória de desaceleração na economia, em linha com as necessidades de promover a convergência da inflação à sua meta", afirma o relatório da entidade.
O maior crescimento em maio, do ponto de vista da demanda agregada, foi verificado na formação bruta de capital fixo, que teve alta de 6,2% em relação ao mês anterior. Exportação de bens e serviços apresentou expansão de 1,5%. O consumo das famílias teve aumento de 0,5%, e o do governo, de 0,4%. Importação de bens e serviços apresentou alta de 0,8%.
Leia mais:
Um terço das famílias brasileiras sobreviveu com renda de até R$ 500 por mês em 2021, mostra FGV
Taxa de desemprego no Brasil cai para 9,8%, segundo IBGE
Termina nesta terça o prazo para entrega da declaração do Imposto de Renda
Número de inadimplentes de Londrina cai 14% em abril, segundo dados do SPC
Sob a perspectiva da oferta, a indústria teve elevação de 2,8%, o que, segundo a Serasa Experian, "puxou para cima o ritmo da atividade econômica em maio". A agropecuária registrou alta de 0,2% ante abril e o setor de serviços apresentou crescimento de 0,7%.
O indicador sobre atividade econômica leva em consideração dados compilados e analisados pela Serasa Experian. O informe oficial sobre o PIB do País é produzido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que divulga o dado a cada trimestre.