A Sercomtel Celular S.A. publicou no Jornal Oficial do Município de segunda-feira (29) dois processos de dispensa de licitação para a locação de espaços distintos da cidade.
Nos locais, a estatal londrinense já tem instaladas miniestações e antenas que fazem a manutenção da cobertura em regiões específicas do município. "Os contratos de cinco anos com os dois condomínios venceram e a gente precisou renová-los para continuar oferecendo a cobertura", explicou o diretor de Engenharia e Operações da Sercomtel, Valdemar Roberto Zambrim.
O Condomínio Edifício Meridian Residences, localizado na rua Marcílio Dias, na área central da cidade recebe R$ 3.120,00 por mês para ceder o espaço à Sercomtel.
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No local, a telefonia tem instaladas antenas "ERB 2106 na tecnologia GSM e Node B na tecnologia WCDMA, do sistema móvel celular da Sercomtel Celular". A miniestação é necessária "para atender a cobertura de sinal de demanda de tráfego de telefonia celular na região da Prefeitura, da Câmara Municipal, do Fórum e região vizinha".
A outra dispensa de licitação renova a locação de um espaço do Condomínio Edifício Eurocenter, localizado na avenida Higienópolis, no centro da cidade. No local, a estatal também tem instaladas duas antenas para cobrir a demanda de tráfego registrado nas principais avenidas da área central de Londrina. Ao Eurocenter, a Sercomtel vai pagar R$ 4.101,03 por mês de aluguel a partir de agora.
O prazo de vigência dos novos contratos é de três anos. Os acordos tiveram início neste mês e têm previsão de término para outubro de 2015. No total, serão gastos mais de R$ 100 mil por ano com o aluguel dos dois espaços.
Tecnologia cara
Em toda a cidade, a Sercomtel possui 45 centrais de cobertura. "Só na região central são 12 miniestações. Elas são necessárias para manter a cobertura e, mais do que isso, fazer o escoamento das chamadas feitas pelos usuários", explicou Valdemar Roberto Zambrim.
Cada miniestação chega a custar até R$ 100 mil ao poder público municipal. Quando uma torre faz parte da estrutura, os custos giram em torno dos R$ 250 mil. "Por isso que, em alguns casos, preferimos compartilhar as torres com outras operadoras e, assim, baratear os custos", explicou o diretor de Engenharia e Operações da Sercomtel.
Cada miniestação, segundo ele, funciona conectada via fibra óptica à central principal da telefonia, localizada na rua Professor João Cândido (centro). "A fibra interliga a estação principal com as menores. Só assim os sistemas conseguem irradiar o sinal para o ar e fazer a cobertura", destacou.
(Atualizado às 19h12)