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Silvio Santos agora quer vender para a classe A

31 dez 1969 às 21:33

O Grupo Silvio Santos, comandado pelo seu fundador, que começou a vida como camelô vendendo artigos para as camadas populares, agora traça um plano agressivo para conquistar os consumidores das classes mais abastadas. Sob a bandeira Baú Premium, o grupo quer abrir pelo menos oito lojas de eletrodomésticos e eletrônicos em shopping centers.

"Percebemos que temos oportunidade de crescer tanto com lojas para a classe C como para as camadas A/B", afirma o diretor de Venda Varejo do Grupo, Décio Pedro Thomé. A primeira loja para a classe mais rica está desde o ano passado em funcionamento no Shopping Jequitimar, no Guarujá, no litoral paulista.


Segundo Thomé, essa loja é uma espécie de laboratório, no qual a empresa está conhecendo os hábitos de consumo e as preferências dos mais ricos. O mote para atrair o cliente, nesse caso, é a prestação de serviços, como a instalação dos eletrodomésticos.


Já o mote de vendas usado pelas lojas do Baú Crediário, voltadas para as classes populares, que são hoje 16 unidades espalhadas entre capital paulista e cidades do interior de São Paulo e Minas Gerais, é o prazo de pagamento estendido. "Queremos ter a menor parcelinha do Brasil", diz Thomé. A intenção é fazer com que a prestação se encaixe no orçamento do consumidor de baixa renda.

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