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Qualificação

Simpósio em Londrina discute oportunidades para jovens aprendizes

Redação Bonde
14 jul 2016 às 12:29

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- Divulgação
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A importância de oferecer oportunidades de qualificação profissional e acesso ao mercado de trabalho a adolescentes e jovens de Londrina e Região foi o tema do 2º Simpósio de Aprendizagem de Londrina e Região, realizado nesta quarta-feira (13) no Sest/Senat em Londrina. O Simpósio, que neste ano trata de "Aprendizagem criando oportunidades", é promovido pelo Fórum de Aprendizagem Profissional de Londrina.

As palestras foram conduzidas por Denise Caldeirão, coordenadora do Instituto Adama; a auditora fiscal do trabalho Juliana Kazuko Noka; o procurador do Ministério Público do Trabalho (MPT) Marcelo Adriano da Silva; o diretor de operações do F&K Group, Renan Peres Colucci; e o chefe de fiscalização da gerência regional do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) de Londrina, Rogério Perez Garcia Junior.

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Na palestra, o chefe de fiscalização Garcia Junior lembrou que o programa Jovem Aprendiz, que oferece oportunidade de primeiro emprego a jovens e adolescentes que também realizam qualificação profissional em instituições especializadas, começou a ser adotado no Brasil após a implementação da Lei 10.097. "O trabalho realizado por instituições e empresas é extraordinário em Londrina", elogiou, destacando que as empresas passaram a entender a importância da aprendizagem. "É uma oportunidade de formar mão de obra qualificada dentro da empresa", explica. O foco principal do Programa Jovem Aprendiz, segundo ele, deve ser jovens em situação de vulnerabilidade social para que tenham acesso à educação e ascensão social.

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O procurador do Ministério Público do Trabalho, Marcelo Adriano da Silva, esclareceu que todos os contratos de trabalho do programa Jovem Aprendiz são previamente qualificados pelas instituições que atendem os jovens e adolescentes junto ao Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). "As empresas devem respeitar o que está escrito no programa, inclusive em relação à carga horária teórica e prática", reforça.

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Experiência


Em Londrina, a construtora Plaenge possui atualmente 21 jovens aprendizes, sendo dez deles participantes do curso de formação de pedreiros de edificações. Em todo o Grupo Plaenge, há 59 jovens aprendizes atuando em diferentes áreas. "É um programa importante para formação de mão de obra especializada. Quando eles são efetivados, já conhecem a cultura da empresa", destaca a gerente de Recursos Humanos Luciana Siqueira.

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A partir de agosto, a Plaenge começa a divulgar uma nova modalidade do programa Jovem Aprendiz, em parceria com a Epeesml, voltado exclusivamente para pessoas com deficiência. Serão dez vagas para jovens com deficiência que terão a oportunidade de trabalhar nos setores administrativos da construtora. "O objetivo é oferecer oportunidades para uma parcela da população que tem pouco acesso ao mercado do trabalho", diz.


Elisângela Cardoso, supervisora de aprendizagem da Guarda Mirim, informa que a instituição atende hoje 530 aprendizes, 60 adolescentes em processo de qualificação e 200 alunos no serviço de convivência. "Nosso objetivo é garantir oportunidade de primeiro emprego para adolescentes de alta vulnerabilidade", explica, destacando que quando a empresa adere ao programa também ajuda as famílias dos jovens. A Guarda Mirim atende adolescentes de 14 a 18 anos nos cursos de auxiliar administrativo e operador do comércio.


Já no Senai Londrina, o programa Jovem Aprendiz atende jovens de 16 a 23 anos com interesse em ingressar na área industrial. Conforme explica a orientadora pedagógica Jany Carla Silva de Camargo Dantas, são cursos de mecânico de manutenção de máquinas, eletromecânica automotiva, assistente administrativo, pedreiro de edificações e elétrica predial e industrial.

Para participar, o candidato é selecionado pelas empresas e depois encaminhado ao Senai. "A vantagem é que ele começa a aprendizagem já inserido na empresa, o que garante a prática profissional. É um programa fundamental para inserir o jovem no primeiro emprego", diz.


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