Os sorveteiros de Londrina aguardam um final de primavera mais quente e um verão menos chuvoso e com altas temperaturas para incrementar as vendas. O consumo per capita de sorvete no Brasil é baixo - 3,5 litros - enquanto que em países nórdicos, como Dinamarca, Finlândia e Noruega, fica em torno de 20 litros. Mesmo na América do Sul o Brasil fica para trás: o consumo anual per capita no Chile é de 6,5 litros, enquanto que na Argentina é de 5 litros.
Uma das explicações para o baixo consumo é que o brasileiro normalmente vincula o consumo de sorvete ao clima quente, e não como um alimento, nutritivo, que pode ser consumido em qualquer estação. Segundo a Associação Brasileira das Indústrias de Sorvetes (Abis), o período que vai de setembro a março é responsável pela venda de 70% da produção de sorvetes do País.
A Abis prevê que a produção de sorvetes pode fechar o ano de 2007 entre 550 e 580 milhões de litros - o que traria uma alta entre 10 e 15% sobre os 505 milhões de litros produzidos em 2006. Segundo a Associação Brasileira das Indústrias da Alimentação (Abia), o consumo do produto no ano passado chegou a 507 milhões de litros. O faturamento atingiu R$ 860 milhões, 6% a mais que em 2005. Cerca de 10 mil indústrias atuam no setor.
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