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Final de ano

TAM e Gol têm planos de ação contra apagão aéreo

Agência Estado
22 nov 2010 às 10:24

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As duas principais companhias aéreas do País - TAM e Gol - afirmam estar preparadas para atender o aumento de 20% do tráfego de passageiros previsto para o fim do ano em comparação com 2009. A presidente da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Solange Vieira, convocou para hoje uma reunião com as empresas, a Infraero, a Polícia Federal, a Receita Federal e o Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea) para discutir um plano para evitar problemas nos aeroportos.


Alberto Fajerman, diretor de relações institucionais da Gol, não espera enfrentar grandes dificuldades. "É claro que, com a concentração de passageiros, haverá mais fila. Mas o feriado de 12 de outubro foi o nosso grande teste: atingimos o recorde de 127 mil passageiros em um único dia e não tivemos problemas", diz. "Acreditamos que, no fim do ano, o número de passageiros não chegará a tudo isso".

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Como parte da estratégia, a Gol deixará quatro aviões reserva de prontidão para diminuir atrasos em cascata no caso de mau tempo e fechamento de aeroportos. Ao mesmo tempo, a empresa organizou a escala de funcionários de modo que a maioria possível esteja trabalhando. Normalmente, 9% do quadro está ausente em férias. Nos dias de maior movimento, entre o Natal e o ano novo, a Gol espera ter apenas 4% de folga.

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Fajerman explica que, como regra geral, o número de voos não aumenta abruptamente nas festas de fim de ano. O que ocorre é o deslocamento de aviões das rotas usadas por passageiros de negócios para trechos de lazer, além do aumento da ocupação dos aviões. Com o aeroporto mais cheio, é preciso que todos os serviços trabalhem em sincronia: do carregamento de bagagens à disponibilidade de ônibus para levar os passageiros dos terminais às aeronaves.

A TAM, maior empresa do País, afirma que começou a se planejar para o aumento do tráfego em julho. Foram criados planos de contingência para vários cenários. "Fizemos simulações para evitar danos ao sistema como um todo se chover no dia 23 e o aeroporto de Congonhas ficar fechado, por exemplo", diz Ruy Amparo, vice-presidente da operações da TAM. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.


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