A taxa de desemprego subiu de 13%, em fevereiro, para 13,7%, no mês passado, segundo pesquisa do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) feita em seis regiões metropolitanas. Apesar da alta, foi a menor taxa para meses de março desde 1998. Em março de 2009, a taxa de desemprego foi de 15,1%.
De acordo com o Dieese, os desempregados nessas regiões - São Paulo, Salvador, Belo Horizonte, Distrito Federal, Porto Alegre e Recife – somaram 2,767 milhões. O total de ocupados nas seis regiões investigadas foi estimado em 17,423 milhões.
Nessas regiões, o nível ocupacional diminuiu no setor de serviços (115 mil ocupações a menos ou redução de 1,2%), no comércio (-55 mil, ou -1,9%) e no agregado outros setores (-19 mil ou -1,3%). Houve crescimento na indústria (31 mil, ou 1,2%) e na construção civil (21 mil ou 1,9%).
Leia mais:
Um terço das famílias brasileiras sobreviveu com renda de até R$ 500 por mês em 2021, mostra FGV
Taxa de desemprego no Brasil cai para 9,8%, segundo IBGE
Termina nesta terça o prazo para entrega da declaração do Imposto de Renda
Número de inadimplentes de Londrina cai 14% em abril, segundo dados do SPC
Segundo o Dieese, houve redução do emprego público (0,4%) e da estabilidade do emprego privado.
No emprego privado, houve ligeiro acréscimo no número de assalariados com carteira de trabalho assinada (0,5%) e redução no contingente sem carteira (2,7%). Também se retraíram os números de autônomos (2,5%) e de empregados domésticos (2,6%).
Em fevereiro, no conjunto das regiões pesquisadas, o rendimento médio real dos ocupados praticamente não variou (-0,1%) e o dos assalariados reduziu-se em 0,7%. Os valores monetários foram estimados em R$ 1.274 e R$ 1.340, respectivamente.