A Toyota, o maior fabricante mundial de automóveis, anunciou nesta segunda-feira, 14, que a produção de suas unidades no Japão vai continuar paralisada pelo menos até a próxima quarta-feira, 16, após o terremoto de 9 graus Richter que na sexta-feira sacudiu o país.
A paralisação afeta as 12 fábricas da Toyota no Japão e reduzirá em 40.000 unidades sua produção prevista para março.
A Toyota produziu em janeiro passado 234.045 carros no país, onde fabrica 38% de seus veículos.
Leia mais:
Um terço das famílias brasileiras sobreviveu com renda de até R$ 500 por mês em 2021, mostra FGV
Taxa de desemprego no Brasil cai para 9,8%, segundo IBGE
Termina nesta terça o prazo para entrega da declaração do Imposto de Renda
Número de inadimplentes de Londrina cai 14% em abril, segundo dados do SPC
As ações da empresa caíram 7,7% nas primeiras horas de cotação na Bolsa de Valores de Tóquio, cujo índice Nikkei caía mais de 6,1% pelo meio da amanhã.
Hoje também não abriram suas portas as fábricas de Honda, Nissan, Mitsubishi e Suzuki, o outros grandes grupos deste setor industrial, essencial para a economia japonesa.
Várias destas empresas asseguraram que era muito difícil continuar operando sem receber as peças necessárias.
Além do desastre humano, o terremoto da sexta-feira, 11, causou vários danos materiais e afetou usinas nucleares do nordeste do país.
O Governo fez um apelo para se conservar a energia e autorizou cortes de eletricidade em rodízio de entre três e seis horas a partir de hoje perante o temor a uma falta de provisão de energia elétrica.