Os empregados domésticos brasileiros enfrentam a pior forma de inserção no mercado de trabalho, segundo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que divide em nove as categorias de emprego no Brasil.
Segundo levantamento do IBGE, com base nos resultados da Pesquisa Mensal de Emprego (PME) de março de 2006, os trabalhadores domésticos recebem apenas 35% da renda média de todos trabalhadores. Enquanto, essa média nas seis regiões metropolitanas foi de R$ 1,006 mil, em março de 2006, a do trabalhador doméstico ficou em R$ 350,50.
Outro indicador de precariedade é o percentual de trabalhadores que ganham menos de um salário mínimo. Entre a população ocupada como um todo, são 12,8%. Já entre os trabalhadores domésticos, 27,5% não chegam a receber um mínimo por mês.
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No quesito informalidade, também pertence aos domésticos o menor índice do Brasil urbano: apenas 26% têm carteira assinada, contra 58% dos outros trabalhadores, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD).
As nove formas de inserção no mercado de trabalho determinadas pelo IBGE são quatro no setor público (militares, estatutários, empregados com carteira assinada e empregados sem carteira assinada) e cinco no setor privado (empregados com carteira, sem carteira, que trabalham por conta própria, empregadores e empregados domésticos).