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Sem rescisão

Trabalhadores da Iguaçu do Brasil negociam acerto

Viviani Costa - Redação Bonde
10 abr 2013 às 16:53

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Mais de 70 empregados contratados pela construtora Iguaçu do Brasil ainda não receberam as verbas rescisórias. Eles estão sem trabalhar desde a prisão dos representantes da construtora que também tiveram o bloqueio de bens decretado pela Justiça. A construtora é investigada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) por comercializar imóveis sem registro, entre outras irregularidades.

Uma reunião realizada na tarde desta terça-feira entre representantes do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção e do Mobiliário de Londrina e Região (Sintracom) e os funcionários da Iguaçu do Brasil terminou com a expectativa de acordo para esta sexta-feira. O advogado do sindicato, Jorge Custódio, contou que a reunião durou pouco mais de duas horas.

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Segundo Custódio, vão ser feitos levantamentos sobre a situação exata de cada trabalhador. "Aguardamos uma resposta oficial do advogado da empresa para esta sexta-feira, mas, em princípio, parece que as rescisões estão garantidas. O Sintracon quer que a construtora dê baixa nas carteiras de trabalho e que pelo menos o FGTS dos funcionários seja liberado para que os trabalhadores possam pagar as contas", disse Custódio.

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A construtora ainda não pagou os salários do mês de abril. O advogado contou que "os funcionários receberam apenas benefícios como um vale de 40% do total do salário e um vale compras".


Conforme ele, o Fundo de Garantia dos funcionários só foi depositado até outubro do ano passado. A intenção é dar início às rescisões na semana que vem. O Sintracom promete ingressar com uma medida cautelar para pedir a manutenção do bloqueio de bens e a garantia dos pagamentos dos trabalhadores. Outros 17 prestadores de serviço terceirizados, entre pessoas físicas e jurídicas, também estão sem receber.

O custo total da folha de pagamento referente ao mês de março era de R$ 100 mil, de acordo com o advogado do sindicato. Por isso, Custódio estima que as verbas trabalhistas devidas sejam de até R$ 300 mil, considerando o aviso prévio, o 13º salário e as multas do Fundo de Garantia.


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