O Tribunal de Defesa da Livre Competência do Chile – órgão equivalente ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) brasileiro – suspendeu o processo de fusão entre as empresas aéreas LAN Chile e TAM, sob o pretexto de que a concentração de mercado poderia chegar a 90% nas rotas entre as cidades de Santiago, no Chile, Assunção, no Paraguai, e Rio de Janeiro e São Paulo, no Brasil.
Com isso, o atraso no processo de fusão entre as duas empresas pode chegar a até nove meses, prazo estimado para que o tribunal chileno tome sua decisão. O tribunal foi acionado para investigar as consequências que a fusão poderá acarretar para os consumidores chilenos. No Brasil, a proposta de fusão está sendo analisada pelo Cade e pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).
As informações foram divulgadas no último fim de semana pela TV estatal chilena TVN.
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A fusão tornaria a nova empresa uma das dez maiores companhias aéreas do mundo. Segundo a TVN, representantes das empresas afirmaram que, ao se juntar, teriam condições de baixar as tarifas em 10% e aumentar, também em 10%, o total de assentos disponíveis para as rotas entre o Chile e o Brasil.
A assessoria de imprensa da TAM informou que não se manifestará sobre o assunto.