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Universidade apresenta clone na ExpoLondrina

Redação Bonde
12 abr 2011 às 08:01

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Canjica e Canjiquinha: experiência começou em 2007 com laboratório de fertilização in vitro na Fazenda Experimental da Unopar em parceria com a UFPA - SRP
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Pela primeira vez a Exposição Agropecuária e Industrial de Londrina vai exibir um animal clonado. As vacas Canjica e Canjiquinha, da raça Brangus, resultado de um bem sucedido projeto experimental da Unopar com clonagem animal, estarão na feira a partir desta terça-feira, dia 12.

Canjiquinha é uma cópia idêntica de Canjica. As duas não só têm o mesmo DNA mas também têm o mesmo comportamento: gostam das mesmas coisas e apresentam as mesmas reações.

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Por enquanto, no entanto, ainda é possível distinguir uma da outra. Canjica é sete anos mais velha que Canjiquinha e pesa mais do que o dobro: 750 quilos. A bezerra nasceu no dia 04 de junho do ano passado e pesa pouco mais de 300 quilos. Ela é o primeiro clone paranaense, e o primeiro produzido por uma universidade privada.

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Esta será a primeira vez que Canjiquinha "sai de casa", a Fazenda Experimental da Unopar localizada em Tamarana, no Norte do Paraná. Ela pode ser considerada uma vencedora já que superou o maior desafio dos clones – apenas 1,5% dos animais clonados sobrevivem até os primeiros dois meses de vida. E tem tudo para ser também uma campeã como Canjica, que foi a grande vencedora nacional da raça Brangus em 2006. O próximo teste de Canjiquinha, portanto, será na pista de julgamento.

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O projeto de clonagem animal da Unopar


A experiência começou em 2007 com um laboratório de fertilização in vitro instalado na Fazenda Experimental da Unopar, em parceria com pesquisadores da Universidade Federal do Pará. Em 2009, a equipe começou a fazer clonagens e os primeiro nascimentos aconteceram no ano passado.

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Já foram investidos mais de R$ 3 milhões de reais no projeto, que tem como objetivo principal o desenvolvimento de animais transgênicos. Uma equipe multidisciplinar, composta por veterinários, biólogos e especialistas em genética, entre outros profissionais, da Unopar (Universidade Norte do Paraná), da USP (Universidade de São Paulo) e da UFPA (Universidade Federal do Pará) trabalha no projeto. O coordenador geral é o professor doutor veterinário Otávio Ohashi, da UFPA.


Nos próximos três meses começam as transferências dos primeiros embriões transgênicos, geneticamente modificados para produzir proteínas de interesse comercial. A primeira experiência vai ser com insulina e depois disso, serão transferidos embriões transgênicos modificados para produzir hormônio do crescimento.


A partir de agosto a produção de clones deve acelerar, com uma expectativa média de 10 a 15 nascimentos por mês. Certeza de um bom retorno financeiro. A Fábrica de Clones já fechou contrato de exportação de mil cabeças da raça Girolanda para o Panamá, e negocia também com a Argentina.

As vacas Canjica e Canjiquinha vão ficar no Pavilhão Brasilio de Araújo Neto, junto com os outros animais da raça Brangus.


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