O Consórcio Energético Cruzeiro do Sul, formado pela Copel e Eletrosul, já fechou mais de 140 acordos com proprietários de terras, que serão alagadas para formação do reservatório da Usina Hidrelétrica Mauá. A unidade está em construção no Rio Tibagi, entre Telêmaco Borba e Ortigueira, no centro do Estado.
Cerca de 80 proprietários ainda serão chamados para negociar os valores de indenização. A base é o laudo de avaliação das terras e benfeitorias, feita por uma empresa especializada, contratada pelo consórcio.
Na área a ser desapropriada para formação do reservatório da hidrelétrica e da área de preservação permanente, estão cadastradas 192 propriedades (somente duas destas na margem direita do rio) e 36 ilhas.
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REASSENTAMENTO
Das famílias que negociaram a indenização até agora, 72 já tiveram aferido o direito ao reassentamento, por atenderem a critérios estabelecidos no termo de acordo, assinado entre a Associação Mauá (que representa os atingidos) e o Consórcio Cruzeiro do Sul.
Isso significa que, além do pagamento de indenização pelas terras desapropriadas, eles receberão outra propriedade, com casa, galpão e estrada de acesso, luz elétrica e água para consumo humano e animal, além de apoio técnico para que voltem a produzir. Em breve, começará a realocação das primeiras famílias beneficiadas para as novas residências.