A proposta da VarigLog para compra da Varig manteve o preço mínimo de R$ 277 milhões, durante reunião realizada nesta segunda-feira (10) entre os advogados da empresa e os juízes que acompanham o caso.
O promotor Gustavo Lunz, do Ministério Público Estadual, informou que a ex-subsidiária da companhia aérea admite pagar à vista parte da dívida com o fundo de pensão Aerus e com os trabalhadores da Varig, por meio da emissão de debêntures cujo prazo inicial era de dez anos. As debêntures totalizam R$ 100 milhões para essas duas classes de credores.
Com o pagamento à vista, esse valor cairia para R$ 92 milhões. "Os credores têm que acreditar que essa proposta é melhor que a falência", argumentou Lunz. O promotor acrescentou que há possibilidade de a assembléia de credores ser marcada para o dia 17 e o leilão, para o dia 19.
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A administradora judicial da Varig, a consultoria Deloitte, considera que o preço mínimo cairá para R$ 126 milhões, se forem excluídos os créditos futuros, isto é, as receitas a receber que foram enumeradas na proposta da VarigLog.
O comprador da Varig terá que efetuar 48 horas após o leilão um depósito no valor de US$ 75 milhões para prover a Varig nova no período de transição, até que ela obtenha o registro dos órgãos competentes para manter a companhia operando. Para isso, ele terá de apresentar uma carta de fiança, além do depósito judicial de US$ 24 milhões.
Informações da ABr