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Em janeiro

Vendas no varejo registram nono aumento consecutivo

Agência Brasil
15 mar 2011 às 14:55

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O volume de vendas do comércio varejista do país cresceu 1,2% em janeiro, em relação ao mês anterior, e a receita nominal teve aumento de 1,1%.

Os dados são da Pesquisa Mensal de Comércio, divulgada hoje (15) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), e mostram que o setor completou nove meses consecutivos de taxas positivas no volume de vendas e 13 meses de crescimento na receita nominal.

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Na comparação com o mesmo período de 2010, as vendas aumentaram 8,3% e a receita nominal, 13,3%. No período dos últimos 12 meses, as vendas acumulam alta de 10,7% e a receita nominal, de 14,5%.

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De acordo com o documento do IBGE, seis das dez atividades registraram aumento no volume de vendas na passagem de dezembro para janeiro. Entre os destaques estão móveis e eletrodomésticos (2,7%) e hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (1,2%). Por outro lado, os setores que reduziram as vendas no período foram livros, jornais, revistas e papelaria (-2,3%); outros artigos de uso pessoal e doméstico (-2,5%); equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (-5,1%) e veículos e motos, partes e peças (-7,1%).

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Já na comparação com janeiro de 2010, todas as atividades cresceram. O melhor desempenho foi o do segmento de móveis e eletrodomésticos (19,1%), responsável pela principal contribuição para a taxa global (43%). O levantamento atribui o resultado ao crédito, à manutenção do crescimento do emprego e do rendimento, além da estabilidade de preços, principalmente de eletrodomésticos. Em seguida, aparecem os setores de hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (4,2%) e artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfuraria e cosméticos (12,7%).


Conforme a pesquisa, o comércio varejista ampliado, que inclui os segmentos de veículos e material de construção, teve queda de 0,2% no volume de vendas na passagem de dezembro para janeiro. O resultado foi influenciado pelo desempenho das vendas de veículos, motos, partes e peças, com retração de 7,1% no período, que, segundo o levantamento, pode ter sofrido os efeitos das medidas tomadas pelo Banco Central, em dezembro do ano passado, de restrição de crédito.


Em relação ao mesmo período de 2010, o segmento registrou alta de 16,4%, porém sofrendo desaceleração, já que em novembro e em dezembro as taxas foram de 30,4% e 26,0%, respectivamente.

Na comparação com janeiro de 2010, as vendas no varejo ampliado tiveram expansão 11,2%.


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