Os vigilantes de Curitiba, região metropolitana e em todo o Paraná iniciam a partir desta sexta-feira (1) paralisação por tempo indeterminado nos serviços. Agências bancárias, estabelecimentos comerciais e indústrias podem ter atendimento afetado pela falta de vigilantes nos postos de trabalho.
De acordo com o presidente do Sindicato dos Vigilantes de Curitiba e Região Metropolitana, João Soares, a greve ocorre pela falta de negociação com o sindicato patronal para o reajuste salarial e de outros benefícios aos trabalhadores. Segundo o presidente, o sindicato patronal teria oferecido apenas R$ 20 de aumento no salário base da categoria.
Atualmente, o valor pago no salário base de um vigilante é de R$ 1.140 e os vigilantes pedem reposição das perdas inflacionárias de 6,5% - de acordo com o índice Nacional de Preços ao Consumidor – e um aumento real que não foi divulgado. O sindicato dos vigilantes também pede reajuste no vale alimentação – aumento de R$ 15,50 para R$ 20 – além de aumento no adicional de periculosidade – dos autuais 15,5% para 30%, segundo o presidente do sindicato.
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Procurado, o Sindicato das Empresas de Segurança Privada do Estado do Paraná (Sindesp-PR) disse que não vai se pronunciar sobre o assunto. No Estado atuam 26 mil vigilantes, sendo 12 mil em Curitiba e dois mil em Londrina. (com informações da repórter Andrea Bertoldi, da Folha de Londrina).