Os vigilantes de Curitiba não entraram em acordo com os patrões e vão permanecer em greve por tempo indeterminado. Uma reunião foi feita entre o Sindicato dos Vigilantes de Curitiba e Região e o Sindicato das Empresas de Segurança Privada do Estado do Paraná (Sindesp-PR) nesta terça-feira (5) para uma tentativa de acordo, mas sem êxito.
Segundo o presidente do Sindicato dos Vigilantes, João Soares, os patrões ofereceram, durante a reunião realizada no Ministério Público do Trabalho (MPT), apenas o pagamento da reposição da inflação dividida em três vezes: uma no salário de fevereiro, outra e junho e outra em outubro.
Apesar disso, houve avanço quanto ao pagamento do adicional de periculosidade. O sindicato patronal se comprometeu a fazer o pagamento pedido pelos vigilantes, de 30% - perante os atuais 15% que os funcionários recebem.
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Mesmo assim, os vigilantes vão permanecer em greve pois querem que o aumento salarial seja pago integralmente e não concordam com o parcelamento da reposição da inflação. Com a greve, 500 agências bancárias já foram fechadas na Capital e cidades da Região Metropolitana e cerca de 60% dos 12 mil vigilantes estão parados.
Antes da reunião, os vigilantes fizeram uma passeata entre a Praça Santos Andrade, no Centro de Curitiba, até a Praça Nossa Senhora da Salete, em frente à Assembleia Legislativa do Estado do Paraná (ALEP). (com informações da repórter Andréa Bertoldi, da Folha de Londrina)