O presidente da Vivo, Antônio Carlos Valente, reafirmou nesta quinta-feira que a companhia ainda não decidiu se irá usar a faixa de 450 megahertz (MHz) para cumprir as obrigações de cobertura de internet móvel rural nas áreas estipuladas pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) no leilão do 4G. As operadoras podem utilizar outras frequências para levar o serviço às regiões que constam em suas metas.
Caso a Vivo opere a internet rural por meio de outras frequências, a desoneração para os serviços rurais que o governo pretende implantar, e que deve vigorar até o fim de 2018, não poderá ser usufruída pela companhia. De acordo com emenda apresentada pelo senador Romero Jucá (PMDB-RR) à Medida Provisória nº 563, apenas as redes de 450 MHz serão beneficiadas com a isenção dos tributos federais.
O lote nacional de telefonia de quarta geração adquirido pela companhia incluiu a obrigação de levar a internet rural para o interior do Estado de São Paulo (exceto DDDs 11 e 12), Minas Gerais, Sergipe, Alagoas, Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Ceará e Piauí. "Se vamos usar ou não o 450 MHz é uma avaliação que devemos fazer posteriormente, mas estamos tranquilos quanto ao fato de que em todas essas praças nós temos frequências que podem oferecer serviço de excelente qualidade", disse Valente.
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O executivo ponderou que a tecnologia na frequência de 450 MHz não se desenvolveu muito nos últimos anos e ainda tem pouca capacidade. "Também não há escala nesse modelo, o que é fundamental para a nossa indústria", completou.