A implantação do Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB), que pretende tornar as transações bancárias mais seguras e agéis a partir do dia 22 de abril, deve pegar muita gente de surpresa. Os principais afetados serão os correntistas que movimentam valores acima de R$ 5 mil em uma única transação. Nesse caso se encontram principalmente indústrias, empresas diversas, estabelecimentos comerciais e governos municipais e estaduais. Mas a maior parte desses setores ainda não tomou conhecimento das mudanças.
Na avaliação do superintendente da corretora Omar Camargo, Omar Camargo Filho, 90% do empresariado ainda não têm informação suficiente sobre o SPB. ‘Era para isso estar com um esquema de mídia muito maior. Os bancos já deveriam ter mandado correspondência aos clientes’, afirma. Para ele, o culpado da falta de discussão sobre o assunto é o Banco Central (BC), promotor das mudanças. ‘O governo não está divulgando da maneira como deveria fazer e o empresário não está olhando com a devida cautela’, diz o analista de investimentos Marcelo Martenetz.
Na semana passada, o BC organizou duas palestras em Curitiba para explicar aos agentes envolvidos com crédito no Paraná como o SPB vai funcionar.
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*Leia mais na edição desta segunda-feira da Folha de Londrina.
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