A ocorrência do "mal da vaca louca" nos Estados Unidos pode deflagrar um novo momento de incremento nas exportações de carnes para o Paraná. A primeira fase ocorreu em 1999, após o surgimento da doença na Europa.
De acordo com o diretor do Departamento de Fiscalização da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento, Felisberto Baptista, o Estado poderá ser beneficiado não só com a exportação de carne bovina, mas também nas exportações de carnes de frango e suína.
Para Baptista, o cenário favorece o Paraná e o Brasil na conquista de mercados mais exigentes e remuneradores como Estados Unidos e Canadá e da Ásia, liderada pelo Japão. "Situações como essa justificam os investimentos que o governo do Estado vem fazendo na sanidade dos rebanhos", alegou.
Leia mais:
Uber defende no STF que não há vínculo de emprego com motoristas
Da tradição do café ao cinema: os ciclos da economia de Londrina
Concessão de rodovias no Paraná recebe quatro propostas; leilão nesta quinta
Confira o funcionamento do comércio de rua e shoppings durante o aniversário de Londrina
Baptista não acredita que haverá um aumento nas exportações de carne bovina de forma imediata. "Considerando o comportamento do consumidor, a primeira reação será a de cancelar o consumo desse tipo de proteína substituindo pelo consumo de carne de frango ou de suíno. Depois é que os governos trocam de fornecedor. Nas duas alternativas, o Paraná tem chance de elevar as exportações, afirmou".
Fonte: Agência Estadual de Notícias (AEN)