A Bovespa fechou o terceiro mês consecutivo no azul. Em maio, a carteira de 54 ações que compõem o Ibovespa acumulou ganhos de 6,8%, elevando a valorização no ano para 19,1%. Foi a segunda melhor aplicação do mês, perdendo apenas para o ouro.
Hoje, o índice paulista encerrou quase estável, com leve variação positiva de 0,12%, aos 13.421 pontos. Foi o quarto fechamento positivo, com alta acumulada na semana de 2,1%. Os negócios movimentaram hoje R$ 802,2 milhões, um pouco acima da média do mês (R$ 814 milhões).
Para o próximo mês, alguns analistas esperam que recuperação dos preços das ações prossiga, principalmente se o governo cortar o juro para reanimar a economia na reunião do Copom (Comitê de Política Monetária) no dia 18 de junho.
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Uma redução expressiva e contínua da taxa serviria para baratear o crédito, estimular a produção e o consumo, levando o setor produtivo a desengavetar projetos de expansão e abrir novas vagas de trabalho.
Até a próxima reunião do Copom, o mercado continuará de olho nos índices de inflação. No dia 10 de junho, o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgará a inflação oficial do país em maio. O economista-chefe do Citibank no Brasil, Carlos Kawall, espera um IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) de 0,50%, abaixo do resultado de abril (0,97%).
A seu ver, a confirmação da queda do indicador deve reforçar a aposta em corte de juros. A atual previsão do Citibank é de uma redução de meio a um ponto percentual no próximo mês.