O presidente da Petrobras, José Eduardo Dutra, sinalizou nesta sexta-feira a possibilidade de o preço dos combustíveis ser reajustado até junho, se o preço internacional do barril de petróleo não cair.
''Vamos acompanhar atentamente os preços neste segundo trimestre. Se não houver a queda esperada, aí sim faremos o repasse'', explicou. Ele lembrou que os preços internacionais estão ''exatamente'' iguais aos do mesmo período do ano passado.
Independente de cenário de guerra ou de terrorismo, avaliou Dutra, nos primeiros meses do ano há uma pressão sobre os preços internacionais por causa do inverno do Hemisfério Norte, que eleva o consumo de diesel para aquecimento. Já no segundo trimestre há uma tendência histórica de queda.
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Dutra reiterou o compromisso da companhia em manter os preços dos combustíveis, apesar da alta do valor do barril do petróleo no mercado internacional.
''A Petrobras tem uma política de preços competitiva, em que há uma aderência do preço interno ao externo no longo prazo. Isso não significa que a cada descolamento, como o que está acontecendo agora, em que há uma grande volatilidade de preço no mercado internacional, o preço do combustível tenha de subir ou baixar no País'', comentou.
O presidente da Petrobras disse ainda que discorda dos ''analistas arroz de festa'' que, segundo ele, ''sempre aparecem na mídia para criticar a postura da Petrobras''.
''Se mantemos o preço menor do que lá fora, os analistas dizem que os acionistas estão perdendo. Se mantemos mais altos, eles dizem que temos de baixar'', disse, lembrando que o País tem ''histórico'' de preço fixado.
''Temos apenas dois anos de preços liberados. Isso é muito recente para afirmar'', comentou.