Antes do possível reajuste dos combustíveis nas refinarias, no dia 1º de fevereiro, donos de postos em Curitiba já decidiram elevar os preços. Até a semana passada, a gasolina que variava de R$ 1,92 a R$ 2,14 - segundo pesquisa da Coordenadoria Estadual de Defesa do Consumidor (Procon-PR) - subiu, ontem, para R$ 2,25, na maioria dos estabelecimentos.
Como não há tabelamento, os postos podem praticar os preços que convêm, mas o que acaba ditando aumento ou queda é o próprio mercado. O dono de um posto de combustível em Curitiba, Newton Gusso, nega cartelização. Ele alega que o rearranjo nos preços é, na verdade, a reposição da margem de lucro. ''Com um lucro bruto de R$ 4,20 para encher um tanque de 60 litros não se remunera ninguém'', reclamou.
Londrina
O preço da gasolina deve subir no dia 1º de fevereiro no Norte do Estado. De acordo com donos de postos, a justificativa é que o volume de álcool anidro na gasolina reduzirá de 25% para 20%. Vanderlei Vicente, proprietário de um posto distribuidor da Shell, explicou que o custo final da gasolina é maior que o do álcool. A redução no percentual do insumo mais barato teria, como consequência, o aumento no preço da gasolina para o consumidor.
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Ele ainda não sabe qual será o valor da alta. ''Antes do reajuste, vamos analisar o comportamento do mercado'', disse. Silvano Leite de Almeida, outro revendedor da Shell, comentou que a companhia já avisou sobre o aumento do início do mês. Afirmou, ainda, que existe a possibilidade do álcool subir na mesma data.