O custo médio da cesta básica manteve-se praticamente inalterado no mês de novembro em Curitiba. A pesquisa mensal do Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Sócio-Econômicos (Dieese) indicou um aumento de 0,04% sobre outubro. A variação desde o início do ano é de 10,39% e, se a comparação for feita sobre novembro do ano passado, o encarecimento é de 7,42%.
Dos treze itens pesquisados, a carne foi o produto que ficou mais caro. O aumento foi de 7,94%, contra um reajuste da apenas 1,15% registrado em outubro. Os técnicos do Dieese coletam o preço do quilo da carne tipo coxão-mole.
O segundo maior encarecimento foi com o óleo de soja que subiu 3,5%. O que houve com o óleo foi uma recuperação de preço, pois em outubro ocorreu uma queda de 3%. Quem tem sua alimentação diária baseada no consumo de feijão, também sentiu um pouco mais no bolso. O feijão ficou 2,64% mais caro.
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Todos os demais produtos ficaram mais barato, com exceção do tomate, cujo preço se manteve igual a outubro. Os produtos que mais contribuíram para frear a elevação do preço da cesta básica foram banana (-12,27%), café (-8,72%), manteiga (-7,64%) e batata (-6,40%). O leite, arroz e o trigo também ficaram mais baratos.
Pelo levantamento do Dieese o custo da cesta básica em Curitiba ficou em R$ 114,61, o que coloca a capital paranaense com a quinto lugar entre as cidades com a mais cara cesta básica. O posicionamento é considerado satisfatório pelo Dieese, pois Curitiba normalmente está entre as três capitais com a cesta básica mais cara. Nas primeiras posições, antes de Curitiba, estão São Paulo com R$ 121,61, Porto Alegre com R$ 118,41, Rio de Janeiro com R$ 115,11 e Belo Horizonte com R$ 115,03. A mais barata é em Salvador com R$ 88,74.
Ao contrário de Curitiba, a maioria das capitais teve um aumento maior no custo da alimentação básica. Recife foi a cidade onde os preços mais subiram, fechando novembro com variação de 5,4%. Em seguida ficou Natal com 3,5%.