Pesquisa Industrial Mensal Produção Física - Regional realizada em setembro pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) indica que a produção industrial no Paraná recuou 11,6% se comparado o mesmo período do ano passado.
No comparativo trimestre julho-setembro o recuo foi de -5,8% no trimestre julho-setembro. Já em relação ao acumulado do ano foi registrado crescimento de 2,8%, e de 5,1% no acumulado nos últimos doze meses.
Entre os setores que contribuíram para o índice negativo estão edição e impressão (-41,1%), alimentos (-12,0%), máquinas e equipamentos (-25,2%), refino de petróleo e produção de álcool (-13,7%) e madeira (-20,5%). Entre os setores que assinalaram resultados positivos, sobressaíram veículos automotores (9,8%) e máquinas, aparelhos e materiais elétricos (45,6%).
Leia mais:
Prazo para adesão ao Profis 2024 entra na reta final; contribuintes podem obter descontos de até 70%
Hora trabalhada de pessoa branca vale 67,7% mais que a de negros
Londrina e Maringá se unem para fortalecer Tecnologia da Informação e Comunicação
Mercado de trabalho em 2025: saiba o que será exigido de empresas e profissionais
No indicador acumulado no ano, a metade (sete) dos ramos pesquisados expandiram a produção. Veículos automotores, com aumento de 22,9%, exerceu o maior impacto positivo. Outra contribuição positiva importante no resultado global veio de refino de petróleo e produção de álcool (16,4%). Entre os que assinalaram taxas negativas, as maiores pressões vieram de outros produtos químicos (-23,1%), alimentos (-4,2%) e madeira (-10,4%).
Retração em outros oito locais pesquisados
Em setembro, os indicadores regionais da produção industrial mostraram queda em oito dos 14 locais pesquisados, na comparação com setembro de 2004. São Paulo (-1,1%), interrompendo uma seqüência de 22 resultados positivos, Pernambuco (-1,8%), Rio Grande do Sul (-2,8%), região Nordeste (-3,2%), Goiás (-6,8%), Santa Catarina (-10,2%) e Ceará (-12,4%).
Com crescimento, acima do índice nacional (0,2%), situaram-se: Minas Gerais (4,8%), Pará (4,7%), Rio de Janeiro (4,4%), Amazonas (2,6%), Bahia (2,4%) e Espírito Santo (2,3%).
No terceiro trimestre de 2005, a indústria do Amazonas manteve o maior desempenho entre as regiões, com taxa de 8,1%, apoiada no crescimento da produção de telefones celulares e televisores. Bahia (7,0%), Minas Gerais (5,2%), Rio de Janeiro (2,2%) e São Paulo (1,6%) também cresceram acima da média nacional (1,5%).