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Protestos na fronteira atrasam obras

Da Redação - Folha do Paraná
30 set 2001 às 19:44

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Apenas 10% das reformas previstas para este ano na Ponte da Amizade, na fronteira do Brasil com o Paraguai, foram efetuadas. O prazo final para as obras, previstas para o fim deste ano, foi prorrogado até fevereiro do ano que vem.

O cronograma do Departamento Nacional de Estradas e Rodagens (DNER), órgão responsável pela manutenção da ponte, foi atrasado devido aos protestos ocorridos nas últimas três semanas, que provocaram o fechamento da fronteira por 12 dias. Além de criticar a presença de brasileiros atuando no mercado de trabalho paraguaio, ambulantes do país vizinho criticaram também a execução das reformas neste final de ano, o que prejudicaria ainda mais o comércio já decadente de Ciudad del Este.

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A pintura do arco, colunas e passarelas continua dentro da agenda organizada pela EPT Engenharia e Pesquisas Tecnológicas S.A. (empresa vencedora da licitação), mas a troca das atuais juntas de dilatação (oito chapas metálicas usadas nas ligações entre os blocos de concreto que compõem o piso) serão iniciadas somente em janeiro de 2002. ''Deveríamos estar com 25% das obras concluídas. Estamos fazendo um estudo para recuperar os dias perdidos, mas tentaremos evitar mais problemas ou conflitos entre os dois países'', explicou o engenheiro e chefe do DNER em Foz do Iguaçu, Vicente Veríssimo Júnior.

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As obras estão orçadas em R$ 450 mil e prevêem a interdição de metade da pista (por 45 dias) para troca das juntas por um material moderno à base de liga leve e neoprene (isolante sintético também usado em roupas de mergulhadores). A EPT enviou sete técnicos e engenheiros para coordenar os 30 funcionários que trabalham no local.

Leia mais na reportagem de Emerson Dias na Folha do Paraná/Folha de Londrina desta segunda


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