Além de liderar com folga o ranking dos países com as maiores taxa de juros reais do mundo, o Brasil a cada mês tem se distanciando do segundo lugar, que em junho passou a ser ocupado pela Hungria e a Turquia caiu para a terceira colocação.
Em junho, a taxa real projetada para os próximos 12 meses subiu para 14,1% contra 13,9% em maio e 13,6% em abril, mesmo com a taxa de juros básica (Selic) permanecendo estável na reunião de julho.
O aumento da taxa de juros reais em junho, mesmo com a estabilidade da taxa nominal, se deve exclusivamente à queda da projeção de inflação para os próximos 12 meses apontada na pesquisa Focus-Bacen. Na reunião do Copom (Comitê de Política Monetária) de junho, a projeção para a inflação estava em 5,11%, e agora recuou para 4,97%.
Vale ressaltar que o elevado nível da taxa de juros reais é extremamente proibitivo aos investimentos produtivos no país. Fato este que mantém as perspectivas de um crescimento econômico moderado pelos próximos anos.
A expectativa da GRC Visão para a reunião do Copom de julho, é de manutenção da taxa Selic em 19,75% ao ano...
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