Riscos de curto prazo e o aumento das expectativas de inflação para 2005, que continuam acima do objetivo perseguido pelo Banco Central, fizeram com que o Copom (Comitê de Política Monetária do BC) elevasse na semana passada a taxa de juros.
Na última reunião do comitê, a taxa Selic foi elevada de 19,25% ao ano para 19,5% ao ano. Foi a oitava alta consecutiva.
Entre os riscos de curto prazo, o BC destaca a persistência de focos localizados de pressão na inflação corrente e a deterioração no cenário externo, com os preços do petróleo em níveis elevados e a possibilidade de permanência de condições voláteis nos mercados internacionais de capitais.
Leia mais:

Menos de 30% dos londrinenses declararam o Imposto de Renda em 2025

Aterro sanitário de Londrina abriga potencial energético inexplorado de biogás

Falando e aprendendo sobre comunicação com agricultoras

Contribuinte não precisará mais informar título de eleitor na declaração do Imposto de Renda
As previsões para a inflação oficial do país, medida pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), têm se mantido acima da meta perseguida pelo BC para 2005 (5,1%). Antes da reunião do Copom, as previsões do mercado apontavam para um IPCA de 6,10% neste ano.