O presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Soja, Ywao Miyamoto, sugeriu durante a reunião do Conselho Estadual de Sanidade Agropecuária (Conesa), que a soja transgênica encontrada no Paraná seja doada ao Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar) para realização de experiências de produção de biodiesel.
Por determinação do Ministério Público Estadual, a soja transgênica deve ser destruída, já que a produção comercial ainda não é permitida no Brasil. A princípio, os técnicos da Secretaria Estadual de Agricultura e Abastecimento (Seab) planejavam incinerar a soja.
Participaram da reunião ontem 26 entidades que integram o agronegócio do Paraná. ''Decidimos que a determinação do Ministério Público será cumprida'', disse o secretário ao final do encontro. Mas segundo ele, a forma, incineração ou doação para pesquisa, e o prazo para fazer essa destruição ainda não foram definidos.
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A conclusão a que os integrantes do Conesa chegaram é que o Paraná precisa se preparar para rastrear os seus produtos. ''Desde a armazenagem até o porto, precisamos ter estrutura para segregar os produtos convencionais dos transgênicos, assim como está sendo feito hoje com os orgânicos'', salientou o secretário.
No entendimento do secretário, a rastreabilidade hoje é a garantia de preservação do mercado, especialmente externo. Por isso, também na reunião foi criada uma comissão que vai se dedicar a estudar formas de adaptação da infra-estrutura paranaense, da armazenagem até o porto, para segregação de produtos.
Leia mais em reportagem de Denise Angelo, na Folha de Londrina desta sexta-feira