Com as recentes chuvas que caíram no Estado, aumentou o teor de umidade do milho que está chegando nos armazéns das cooperativas do Paraná. O problema está localizado a alguns municípios do Oeste e Sudoeste do Estado. Em outras regiões onde não estão sendo constatados problemas de umidade, está ocorrendo um gargalo no recebimento de milho em função da concentração da entrega do produto. Os produtores aproveitaram a estiagem dos últimos dois dias para colher o milho e entregá-lo rapidamente nos armazéns das cooperativas.
A Cooperativa Agropecuária de Cafelândia (Coopacol) chegou a receber milho com até 24% de umidade no início da semana, quando as chuvas estavam com uma frequência diária. De acordo com o engenheiro agrônomo, Fábio Mariano, do departamento técnico da cooperativa, o produto foi submetido a uma secagem até o nível aceitável de 18% para não atrapalhar o fluxo de caminhões no armazém. Quando encerrar o ciclo de entrega, a cooperativa procede a nova etapa de secagem para que o produto possa ser armazenado com o nível ideal de umidade, explicou o técnico.
Com teor de umidade elevado, o milho tem seu valor depreciado na cooperativa porque aumenta o custo com secagem e limpeza do produto. A tabela de depreciação varia de acordo com o grau de umidade do grão, mas o custo não chega a ser muito significativo no volume entregue, disse o assessor econômico da Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar), Flávio Turra.
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Leia mais em reportagem de Vânia Casado, na Folha do Paraná/Folha de Londrina desta sexta-feira