Depois de mais de 50 anos usando veneno de alto teor residual e toxicológico, como os organoclorados, o controle de formigas cortadeiras deve contar, em breve, com métodos alternativos, mais compatíveis com o conceito de sustentabilidade. A pesquisa está concluindo o emprego de produtos a partir de princípios ativos derivados de plantas, os organovegetais.
A informação sobre a nova tecnologia foi dada hoje (23/10) pela dra. Maria José A. Hebling, da Unesp de Rio Claro (SP). Ela participa do debate 'Formigas: Ameaça ou Alerta?' (XV Encontro de Mirmecologia), promovido pelo Iapar. Os temas são amplos e incluem estudos sobre formigas em ambientes doméstico e hospitalar.
A criação de produtos à base de vegetais resgata um velho método de controle por derivados de plantas, como rotenona e nicotina, que prevaleceu até o início dos anos 50. Em 1952 surgiram os sintéticos como DDT, enfim os organoclorados, suspensos no Brasil em 1993 - e, antes disso, nos EUA.
Muitas das plantas utilizadas no controle das formigas são velhas conhecidas do agricultor. Entre outras, a dra. Maria José Hebling cita a mamona.
* Leia mais em reportagem de Oswaldo Petrin na Folha de Londrina/Folha do Paraná desta quarta-feira