Relatório divulgado nesta segunda-feira pela Secretaria Estadual de Agricultura e Abastecimento (Seab) mostra a existência de mais 24 áreas de soja transgênica no Paraná. Agora já são 56 laudos positivos de áreas contendo soja geneticamente modificada em várias regiões do Paraná. Os laudos divulgados ontem apontam 11 lavouras na região de Pato Branco, cinco na região de Guarapuava, quatro em Ponta Grossa e quatro em Cascavel. Com os novos dados, a região de Pato Branco se confirma como a campeã em número de áreas plantadas ilegalmente no Estado.
O tamanho das novas áreas não foi divulgado oficialmente pela Seab, mas informações preliminares dão conta de que, somadas, as quatro lavouras de Ponta Grossa ultrapassam 100 hectares. São as maiores áreas encontradas até agora. Na manhã de hoje, técnicos do núcleo regional da Seab em Ponta Grossa devem interditar essas áreas, colher a soja transgênica e orientar os produtores sobre a reutilização da terra, além de encaminhar a denúncia ao Ministério Público.
Até a semana passada, quando estavam confirmadas 32 áreas de soja transgênica no Paraná, elas somavam 438,8 hectares. A estimativa era de que fossem produzidas 22 mil sacas de 60 quilos do cereal. Como as áreas encontradas agora são maiores, é possível que dobre o número de sacas de soja transgênica produzida no Estado.
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Os técnicos da Seab ainda não sabem de que forma vão cumprir a determinação do Minsitério Público Estadual, de destruir toda a safra transgênica colhida no Paraná. Ao que tudo indica, a soja será incinerada.
As lavouras transgênicas já confirmadas no Estado estão distribuiídas da seguinte forma: 21 em Pato Branco, sete em Londrina, sete em São Mateus, sete em Guarapuava, quatro em Ponta Grossa, quatro em Cascavel, duas em Irati, duas em Toledo, uma em Laranjeiras e uma em União Vitória.