Durante o depoimento do presidente da Assoaição Paranaense dos Supermercadistas (Apras), Pedro Joanir Zonta, à CPI dos Alimentos, os deputados insistiram nos questionamentos a respeito das exigências feitas pelos mercados aos fornecedores para manter os produtos nas gôndolas dos supermercados. Essa prática é conhecida como rapel e segundo indústrias que já deram seu depoimento à CPI, o rapel é composto por cerca de 31 exigências que acabam se transformando em descontos de até 28% que a indústria é obrigada a dar aos mercados.

Entre essas exigências, segundo o relator da CPI, deputado César Silvestri (PPS), estão a oferta de um ''enxoval'' na abertura de lojas novas, ou seja, entrega de produtos a custo zero; bonificações nos meses de aniversário dos mercados; pagamento de verbas para ocupação de determinados espaços nas gôndolas; descontos para não fazer a troca de produtos consumidos ou danificados dentro das lojas, entre outros.

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