O secretário da Agricultura e do Abastecimento, Deni Schwartz, abre nesta quarta-feira o 10º Encontro Estadual do Café, que acontece no recinto de eventos José Garcia Molina, no Parque de Exposições Ney Braga, onde acontece a 42ª Exposição Agropecuária e Industrial de Londrina. O evento vai reunir 700 participantes entre produtores, pesquisadores, técnicos e empresários de toda a cadeia produtiva do café.
O tema central deste ano será a união da classe produtora e a verticalização da produção. "O trabalho do Governo do Paraná nesta área é aprimorar a qualidade do café, buscando oportunidades de melhorar a renda do produtor", destaca o secretário Deni Schwartz. Ele lembra que a tecnologia do café adensado já permitiu ao Estado a retomada da cafeicultura com uma expansão significativa em produção e produtividade. "Agora, o trabalho se volta para o aprimoramento da qualidade", reforça.
De acordo com dados da Secretaria da Agricultura, o Paraná tem 347 milhões de pés de café cultivados em 139 mil hectares. São 17.755 propriedades rurais cafeeiras que ocupam diretamente 75.809 pessoas na atividade. Da área total, 120 mil hectares estão em produção, com a estimativa da atual safra de 1,58 a 1,65 milhões de sacas beneficiadas de 60 quilos.
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O novo modelo tecnológico, baseado no cultivo adensado e na qualificação da produção, permitiu que o parque cafeeiro adensado chegasse hoje a 56 mil hectares, contribuindo para o aumento da produtividade média desta safra, prevista para 13,3 sacas beneficiadas por hectare.
Para Ricardo Strenger, presidente da Associação Paranaense de Cafeicultores, o 10º Encontro Estadual do Café vai ser histórico, porque marca o início da união definitiva dos cafeicultores e confirma os requisitos diferenciais do produto do Paraná para competir no mercado. O Paraná se diferencia pela colheita no pano, variedades produtivas, padrão de qualidade, puro arábica e, principalmente, cultivo com tecnologia de ponta por pequenos e médios produtores, tendo assim um significativo alcance social.