Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Publicidade
Publicidade

Governo reajusta estada de caminhoneiros

Israel Reinstein - Folha do Paraná
12 abr 2001 às 09:42

Compartilhar notícia

siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

Os caminhoneiros que transportam a safra estabeleceram ontem um acordo com proprietários de terminais e a Administração do Porto de Paranaguá para normalizar o escoamento de grãos. Irritados com a fila, que ontem chegava a 80 quilômetros, os motoristas barraram da manhã até o começo da noite o desembarque de soja e milho no porto. Em função disso, o terminal graneleiro não recebeu nenhum grão e, no pátio do porto, não houve movimentação.

Para contornar esse entrave, foi realizada uma reunião que durou o dia todo. Nela, foi decidido que os caminhoneiros serão compensados pela demora com aumento do valor pago pela estada, bancado pelos embarcadores e donos de terminais.

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


No acordo, foi estabelecido que os caminhões que cruzaram ontem o pedágio (que fica em São José dos Pinhais, Região Metropolitana de Curitiba) passariam a ganhar R$ 0,40 por tonelada/hora, ao invés de R$ 0,25. Os demais continuariam recebendo o que estava em contrato - que é R$ 0,25. A estadia é paga somente depois de 24 horas de espera.

Leia mais:

Imagem de destaque
Pela primeira vez

IDR Paraná e parceiros realizam Show Rural Agroecológico de Inverno

Imagem de destaque
Tradição interrompida

Quebra de safra obriga Santo Antônio da Platina a cancelar Festa do Milho

Imagem de destaque
Redução de 40%

Paraná: queda no preço de painel solar estimula energia renovável no campo

Imagem de destaque
No Parque Ney Braga

AgroBIT Brasil 2022 traz amanhã soluções tecnológicas para o agronegócio


O secretário dos Transportes, Nelson Justus, disse que a medida vai beneficiar aqueles caminhoneiros que estão há três dias estacionados no acostamento da BR-277, que liga a Capital ao Litoral. "Com esse acordo, vamos extinguir a fila de caminhões", exagerou Justus.

Publicidade


No entanto, a estimativa da administração do porto é que os motoristas vão aguardar mais dois dias para desembarcar a carga. Por dia, o terminal graneleiro absorve a carga de 1,5 mil veículos.


Para o presidente do Sindicato dos Caminhoneiros Autônomos do Paraná (Sindicam), Diumar Cunha Bueno, o acordo resolve a manifestação dos motoristas. Porém, essa afirmação é questionada por outros sindicalistas (leia matéria nesta página).

Publicidade


"Mas é preciso organizar o embarque de grãos", disse o presidente do Sindicam. Bueno defende que sincronia entre a capacidade de absorção de carga do porto e terminais exportadores com a quantidade de grãos transportado. "Se não fica barato para os terminais transformarem os caminhões em "armazéns"", disse.


Embarque

Publicidade


Ontem, apesar da manifestação, o Porto de Paranaguá continuou operando normalmente. Isso aconteceu porque os estoques do terminal ainda estavam cheios. Outro fator que manteve o porto em funcionamento foi o desembarque de 500 vagões. Com isso, três navios, com 200 mil toneladas foram carregados.


O diretor técnico do Porto de Paranaguá, Luiz Ivan Vasconcellos, disse que para suprir a demanda de exportação não haverá folgas no feriado de Páscoa. Desde o início do escoamento da safra, foram embarcados 3,5 milhões de toneladas de grãos.

O Paraná está colhendo neste ano uma supersafra de soja de 7,7 milhões de toneladas, que é 8% maior que a colhida no ano passado. Além disso, foram produzidos 1,8 milhão de toneladas de milho. A previsão é que do total das duas colheitas metade seja exportada. Também estão sendo exportados pelo terminal paranaense produtos procedentes do Mato Grosso do Sul e do Paraguai.


Publicidade

Últimas notícias

Publicidade
LONDRINA Previsão do Tempo