As filas de caminhões no Porto de Paranaguá já estão se formando e atingiram hoje o quilômetro 25 da BR-277. O problema está ocorrendo antes do pico do escoamento da safra de grãos por causa dos novos caminhões utilizados pelos transportadores, com sete eixos. Nesse tipo de veículo, conhecido como treminhão, é preciso fazer o descarregamento manual, que demora bem mais que o tombamento.
A Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar) estima que cerca de 30% dos caminhões em trânsito sejam do tipo treminhão, com capacidade para 40 toneladas. A carreta normal carrega entre 27 a 30 toneladas. Para o gerente do departamento técnico e econômico da Ocepar, Nelson Costa, isso pode causar retardamento no escoamento, mas também trará vantagens. ''O custo do combustível e do motorista para um caminhão de 27 toneladas é quase o mesmo do que o de 40 toneladas, o que vai trazer economia para o transportador e deve fazer com que os preços dos fretes não subam muito no pico da safra'', afirmou.
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