Menos de dois anos atrás, a professora de línguas Helga Ellwein e seu marido, o agrimensor Sílvio Dantas Haenisch, compraram um sítio de 9 alqueires em Cafeara, região do arenito, com o objetivo exclusivo de produzir abacaxis. Ao final da primeira colheita, que ainda não chegou à metade, a previsão do casal é que a receita será suficiente para retornar todo o investimento com o imóvel; cobrir o custo de produção da cultura e ainda ampliar a área. E Sílvio planeja implantar uma pequena indústria de processamento.
Na venda a granel, Helga Ellwein vem encontrando boa receptividade junto a supermercados, indústrias de sucos e sorvetes e outros estabelecimentos, inclusive entregas em Curitiba, fazem parte da clientela inicial. A boa rentabilidade e liquidez vêm de uma área que não passa de dois alqueires. A lavoura tem 150 mil pés em produção mais 210 mil plantas novas. Os 150 mil pés devem produzir pelo menos 120 mil frutos "para ser pessimista", segundo estimativa Sílvio. Ele quer chegar a uma área de 500 mil pés, quantidade que considera ideal para conduzir bem técnica e econômicamente.
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