As exportações de carne bovina do Brasil devem saltar dos atuais 8% da produção para 20% da produção até 2004. Ainda é pouco, perto dos 60% da produção exportados pelo Uruguai, mas será um avanço que trará reflexos importantes, como a elevação do padrão de qualidade da carne brasileira, a maior profissionalização dos frigoríficos nacionais e a tendência de aumento da produção, com a consequente geração de emprego e renda e valorização dos profissionais da área.
A avaliação foi feita na sexta-feira, em Campo Mourão, pelo consultor José Vicente Ferraz, durante palestra sobre perspectivas e tendências para o Brasil no mercado mundial de carne. O tema abriu o 2º Encontro Regional de Integração Agricultura-Pecuária.
O consultor disse que as perspectivas são boas para o Paraná e que os prejuízos maiores ficarão somente com o Rio Grande do Sul. As projeções de Ferraz, antes dos casos de aftosa do no Sul, eram que de exportações brasileiras iriam saltar de US$ 945 milhões, este ano, para US$ 1,6 bilhão em 2004.
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*Leia mais na reportagem de Sid Sauer na Folha de Londrina / Folha do Paraná deste domingo