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Preço do trigo cai e deve afetar custo ao consumidor

Fábio Galiotto - Grupo Folha
29 set 2016 às 09:36
- Júlio Albrecht/Embrapa Cerrados
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O preço do trigo pago ao produtor caiu 13,3% em um mês no Paraná, o que deve ter reflexo também no custo para o consumidor de produtos derivados do grão. O valor médio da saca da commodity recuou de R$ 42,25 no dia 28 do mês passado para R$ 36,60 ontem, conforme o Departamento de Economia Rural (Deral) da Secretaria do Estado de Agricultura e Abastecimento (Seab). A justificativa é a expectativa de safra de trigo equivalente à do ano passado na região e a maior colheita na Argentina a partir de dezembro.

A notícia é ruim para o agricultor paranaense, porque o custo médio de produção estava ontem em R$ 39,05, ou acima do valor pago pela saca, segundo o Deral. Para o consumidor, no entanto, existe a expectativa de mais promoções em produtos como pães, bolos e massas industrializados. Ainda, a inflação sobre a farinha de trigo tem sido acima da média em um ano.

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De janeiro a agosto, o preço da farinha de trigo ainda aumentou 1,00% em Curitiba e 5,17% no País, conforme o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Em 12 meses, no entanto, a variação chega a 14,54% na capital paranaense e em 11,18% no Brasil.

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O presidente executivo da Associação Brasileira das Indústrias de Biscoitos, Massas Alimentícias e Pães e Bolos Industrializados (Abimapi), Claudio Zanão, afirma que a demanda nacional por trigo é de 10 milhões de toneladas, o que gera dependência externa, principalmente da Argentina, maior fornecedora do País. Para ele, a vantagem neste ano é um cenário macroeconômico melhor para o setor, com menores avanços do câmbio, nos preços da energia elétrica e maior dificuldade de trabalhadores de conseguir a reposição da inflação nos salários.

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Ao consumidor, no entanto, a diferença deve aparecer na forma de promoções, não de redução nos custos, diz Zanão. "Quando o varejo mexe no preço na ponta, o consumidor foge, então eles dificultam ao máximo a negociação com a indústria caso aumentemos nossa tabela. Por isso, também não podemos diminuir o preço porque fica difícil aumentar depois", conta.


O resultado são liquidações como pague dois e leve três, ou pague por 100 e leve 120 gramas, explica. "A promoção do produto significa que tenho uma margem para dividir com o varejo", afirma o executivo da Abima. Tudo depende, porém, dos estoques, da necessidade de fazer caixa e de estratégias de cada empresa. "Felizmente, o mercado é livre e se um produto começa a ser vendido mais barato e o outro, não, o consumo desse segundo para", completa.

Leia mais na edição desta quinta-feira da Folha de Londrina


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