O Departamento de Economia Rural (Deral) da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento do Paraná foi o órgão escolhido pelos produtores de leite do Estado, para obterem informações com credibilidade com o objetivo de poder subsidiar a Confederação Nacional da Agricultura (CNA). A entidade está preparando uma denúncia de "dumping" econômico junto ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), contra os grandes supermercados de todo o País, que estão vendendo o leite abaixo do custo como atração de venda nas suas lojas.
O médico veterinário Newton Pool Ribas, superintendente da Associação Paranaense de Criadores de Bovinos da Raça Holandesa (APCBRH) reconhece que este ano está havendo uma sobra de 1 bilhão de litros de leite em todo o País. E por isso, as grandes indústrias e redes varejistas "estariam fazendo guerra de preços com o leite", disse Ribas. Ocorre que esse aumento é decorrente do esforço do produtor em aumentar a produtividade. "Ou ele concentrava sua atividade no aumento de produção para ganhar no volume, ou entrava no vermelho", explica.
Enquanto o produtor investiu para elevar a produtividade, a indústria e o varejo não está fazendo o mesmo, analisa Ribas. Segundo ele, o varejo está vendendo o queijo prato com uma margem de lucro de 109%, o queijo mussarela, com margem de lucro de 90%, o queijo parmesão, com 46% de margem e o leite tipo C, com 36% de margem. "Se o preço desses produtos fosse reduzido, certamente o consumidor iria comprar muito mais e não haveria sobras como falam que está ocorrendo", questiona.
O Deral fará o levantamento dos preços praticados na cadeia produtiva da pecuária leiteira, informa Ribas. Os produtores querem estar municiados de informações como os custos dos insumos básicos da pecuária leiteira na fazenda, no transporte para a indústria e todos os custos que incidem no processo industrial. Essas informações deverão ser detalhadas porque os técnicos do Deral vão pesquisar custos da embalagem, impostos, energia, combustível e demais insumos.
O médico veterinário Newton Pool Ribas, superintendente da Associação Paranaense de Criadores de Bovinos da Raça Holandesa (APCBRH) reconhece que este ano está havendo uma sobra de 1 bilhão de litros de leite em todo o País. E por isso, as grandes indústrias e redes varejistas "estariam fazendo guerra de preços com o leite", disse Ribas. Ocorre que esse aumento é decorrente do esforço do produtor em aumentar a produtividade. "Ou ele concentrava sua atividade no aumento de produção para ganhar no volume, ou entrava no vermelho", explica.
Enquanto o produtor investiu para elevar a produtividade, a indústria e o varejo não está fazendo o mesmo, analisa Ribas. Segundo ele, o varejo está vendendo o queijo prato com uma margem de lucro de 109%, o queijo mussarela, com margem de lucro de 90%, o queijo parmesão, com 46% de margem e o leite tipo C, com 36% de margem. "Se o preço desses produtos fosse reduzido, certamente o consumidor iria comprar muito mais e não haveria sobras como falam que está ocorrendo", questiona.
O Deral fará o levantamento dos preços praticados na cadeia produtiva da pecuária leiteira, informa Ribas. Os produtores querem estar municiados de informações como os custos dos insumos básicos da pecuária leiteira na fazenda, no transporte para a indústria e todos os custos que incidem no processo industrial. Essas informações deverão ser detalhadas porque os técnicos do Deral vão pesquisar custos da embalagem, impostos, energia, combustível e demais insumos.