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Sem-terra pedem em Brasília a demissão do superintendente do Incra-PR

Dimitri do Valle - Folha do Paraná
28 nov 2000 às 20:27

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A solicitação foi apresentada por integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra, Comissão Pastoral da Terra (CPT) e a viúva de Sebastião de Maia, Adelina Ventura Nunes, que perdeu o marido numa desocupação há oito dias, em Querência do Norte, Noroeste do Estado. A comitiva defendeu ainda a paralisação das operações de desocupação de fazendas.

Gregori também receberia um dossiê com a relação de mortes de integrantes do MST em todo o País, incluindo os 16 homicídios registrados no Paraná desde 1995, início da gestão do governo Jaime Lerner (PFL). "Não há mais confiança na mediação da reforma agrária no Paraná enquanto o governo e o Incra estiverem do lado das grandes corporações e dos grandes proprietários de terra", afirmou o advogado da CPT, Darci Frigo.

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O superintendente do Incra, José Carlos de Araújo Vieira, avisou que enquanto permanecer no cargo, não vai mais receber as lideranças do MST. "Na minha administração estou alijando das conversas o grupelho político do MST", disse Vieira. O superintendente declarou que não ficou surpreso com o pedido de sua saída do cargo. "Para mim está ótimo. É sinal de que estou trabalhando para fazer a reforma agrária de forma técnica e não política."

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Gregori recebeu ainda uma comitiva do governo do Estado representada pelos secretários Pretextato Taborda Ribas (Justiça) e Rafael Greca (Comunicação Social), além do ouvidor de assuntos fundiários, Antônio Carlos Coelho. Os secretários deram ao ministro um panorama sobre os programas de assentamentos entre os governos federal e estadual, que já assentaram 12,7 mil famílias desde 1995, o equivalente a 82% do que se fez no Estado em 14 anos.

O ministro da Justiça conheceu o programa Vila Rural, que segundo o governo, assentou 11,3 mil famílias em 301 áreas. De acordo com a assessoria de Comunicação Social do Palácio, o ministro elogiou a iniciativa dos secretários e destacou os esforços que o Governo do Estado está desencadeando para identificar os autores da morte de Sebastião de Maia. Desde que as desocupações começaram, Pretextato Taborda informou Gregori que o número de ocupações caiu no Estado. Em 1999, foram registradas 64 invasões contra apenas 10 neste ano.


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