A Secretaria de Agricultura e Abastecimento faz nesta segunda-feira o encerramento oficial da campanha estadual de vacinação contra a febre aftosa, doença que atinge os rebanhos bovino e bubalino. O final dos trabalhos vai ser feito pelo secretário da Agricultura, Antonio Poloni, na Cabanha São Rafael, que fica no distrito de São Luis do Purunã (município de Balsa Nova). A meta da campanha era vacinar 10 milhões de cabeças de gado, atingindo 100%.
A mobilização em torno da vacinação foi feita em todo o estado desde o dia 1º de novembro, quando começaram os trabalhos da segunda etapa. Pela primeira vez desde que foi lançada a meta de erradicar a doença no Paraná, houve a presença de vacinadores nas fazendas. Até então, eram os próprios fazendeiros que tinham a responsabilidade de vacinar seus rebanhos. Foram colocados 800 vacinadores em campo. A maioria era estudante de escolas técnicas e das faculdades de Zootecnia e Veterinária, guardas sanitários e funcionários das prefeituras que foram cadastrados.
O secretário da Agricultura disse que a presença dos vacinadores foi uma decisão tomada após o registro de focos de aftosa no município de Jóia, no Rio Grande do Sul, há cerca de dois meses. Havia o receio de que alguns pecuaristas deixassem de fazer a vacinação, como teria ocorrido em fazendas gaúchas.
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O Paraná não pode se descuidar da sanidade animal, pois já é considerado Estado livre de febre aftosa com vacinação. O título foi conquistado em maio deste ano na Organização Internacional de Epizotíase (OIE), entidade com sede na França. O título é a porta de entrada para a exportação de carne para países europeus. O Rio Grande do Sul, que já era considerado área livre da doença, perdeu esta condição por causa do registro de focos.
A segunda etapa da campanha de vacinação contra aftosa foi marcada pela parceria com prefeituras. Dezenove municípios da região de Londrina foram os primeiros se engajar.