As lavouras de soja transgênica encontradas no Paraná podem ser uma barreira para futuros negócios entre Brasil e Itália. ''A Itália não usa transgênicos para alimentação, só para fins de pesquisa'', afirmou o conselheiro da Embaixada da Itália, Mauro Marsili, que acredita que as áreas encontradas no Brasil devem servir apenas para experiência.
O secretário Nacional de Defesa Agropecuária do Ministério e do Abastecimento, Luiz Carlos Oliveira, disse que o órgão não tem informações oficiais sobre essas áreas. ''A situação é mais grave no Paraná e Rio Grande do Sul'', afirmou. Ele desconhece, no entanto, que já esteja provado que a soja encontrada é transgênica e qual o seu destino.
Até o final de semana, já haviam 17 áreas confirmadas de soja transgênica no Estado. Novos casos estão sendo confirmados praticamente todos os dias, quando vão saindo os resultados dos exames feitos pelo laboratório da Universidade Federal do Paraná (UFPR).
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As primeiras 13 áreas confirmadas como transgênicas no Estado correspondem a 0,01% do total de área destinada à cultura no Paraná. Juntas elas produzirão 900 toneladas de soja de um total de 9,5 milhões de toneladas previstas para a safra de 2002.
De acordo com Oliveira, a produção comercial de soja transgênica é proibida e, caso isto seja comprovado, o Ministério vai aplicar a legislação cabível.