A figura do vacinador, que vai até as propriedades e vacina os animais um a um, ganha força na próxima campanha contra febre aftosa, entre os dias 1º e 20 de novembro. A estratégia é estender a vacinação a todas as propriedades e municípios, cuja adesão deixou a desejar na campanha passada, disse o médico veterinário da Faep, Alexandre Jacewicz.
O índice de vacinação de 98,5%, alcançado na campanha passada, já foi considerado excelente. Mas tanto a Seab como os Conselhos Municipais de Sanidade Agropecuária querem atingir a cobertura total. A decisão de reforçar a figura do vacinador foi adotada ontem, durante o 3º Fórum Paraná Sem Aftosa, realizado em Curitiba.
Para Felisberto Baptista, chefe da Divisão Sanitária Agropecuária da Seab, 1,5% de animais não imunizados durante a campanha, não significa que eles não foram vacinados. Segundo ele, o índice foi apurado durante o período normal de campanha. Depois disso, os técnicos da Seab foram até as propriedades que tinham registro de vacinação e imunizaram compulsoriamente os animais. O rebanho de bovinos e bubalinos no Paraná está estimado em 9,6 milhões de cabeças.
Baptista salientou, no entanto, a importância da figura do vacinador que além de ajudar a ampliar a cobertura vacinal dos animais, vai realizar um trabalho de atualização dos cadastros, considerado fundamental para o controle da sanidade agropecuária. Disse que não há sinais de falta de vacinas no mercado durante a campanha.
"Pelo contrário, a previsão do Ministério é liberar 173 milhões de doses de vacinas no mês que vem", destacou. E a campanha só vai atingir os estados do circuito pecuário Centro-Oeste, cujo rebanho soma 90 milhões de cabeças.
Para marcar o lançamento da campanha, o governador Jaime Lerner repassou ontem, no Palácio Iguaçu, 88 veículos para o serviço de defesa agropecuária. Com esse repasse, a frota da Defesa Agropecuária totaliza 400 carros, a maioria com menos de cinco anos de uso.
Os carros foram adquiridos através de convênio, em que o Ministério da Agricultura repassou R$ 1,1 milhão ao governo do Estado. Os carros serão destinados aos 20 núcleos regionais da Secretaria da Agricultura para reforçar o serviço de fiscalização da produção animal e vegetal. "O trabalho da secretaria agora é de manter a sociedade motivada para que, com mais três campanhas, o Estado busque a certificação de livre de aftosa sem vacinação", disse o secretário Antonio Poloni.
Outros R$ 200 mil do convênio com o Ministério da Agricultura foram destinados à compra de equipamentos de educação sanitária que estão sendo repassados aos técnicos intensificarem o trabalho de conscientização dos pecuaristas. Até o final do ano, deverão ser assinados outros convênios com o governo federal no valor de R$ 6 milhões para o trabalho de defesa sanitária do Paraná. "Em 1999, o governo federal liberou R$ 2,3 milhões e no ano passado, mais R$ 1,3 milhão para a defesa agropecuária", informou o delegado do Ministério da Agricultura no Paraná, Gil Bueno de Magalhães.
O índice de vacinação de 98,5%, alcançado na campanha passada, já foi considerado excelente. Mas tanto a Seab como os Conselhos Municipais de Sanidade Agropecuária querem atingir a cobertura total. A decisão de reforçar a figura do vacinador foi adotada ontem, durante o 3º Fórum Paraná Sem Aftosa, realizado em Curitiba.
Para Felisberto Baptista, chefe da Divisão Sanitária Agropecuária da Seab, 1,5% de animais não imunizados durante a campanha, não significa que eles não foram vacinados. Segundo ele, o índice foi apurado durante o período normal de campanha. Depois disso, os técnicos da Seab foram até as propriedades que tinham registro de vacinação e imunizaram compulsoriamente os animais. O rebanho de bovinos e bubalinos no Paraná está estimado em 9,6 milhões de cabeças.
Baptista salientou, no entanto, a importância da figura do vacinador que além de ajudar a ampliar a cobertura vacinal dos animais, vai realizar um trabalho de atualização dos cadastros, considerado fundamental para o controle da sanidade agropecuária. Disse que não há sinais de falta de vacinas no mercado durante a campanha.
"Pelo contrário, a previsão do Ministério é liberar 173 milhões de doses de vacinas no mês que vem", destacou. E a campanha só vai atingir os estados do circuito pecuário Centro-Oeste, cujo rebanho soma 90 milhões de cabeças.
Para marcar o lançamento da campanha, o governador Jaime Lerner repassou ontem, no Palácio Iguaçu, 88 veículos para o serviço de defesa agropecuária. Com esse repasse, a frota da Defesa Agropecuária totaliza 400 carros, a maioria com menos de cinco anos de uso.
Os carros foram adquiridos através de convênio, em que o Ministério da Agricultura repassou R$ 1,1 milhão ao governo do Estado. Os carros serão destinados aos 20 núcleos regionais da Secretaria da Agricultura para reforçar o serviço de fiscalização da produção animal e vegetal. "O trabalho da secretaria agora é de manter a sociedade motivada para que, com mais três campanhas, o Estado busque a certificação de livre de aftosa sem vacinação", disse o secretário Antonio Poloni.
Outros R$ 200 mil do convênio com o Ministério da Agricultura foram destinados à compra de equipamentos de educação sanitária que estão sendo repassados aos técnicos intensificarem o trabalho de conscientização dos pecuaristas. Até o final do ano, deverão ser assinados outros convênios com o governo federal no valor de R$ 6 milhões para o trabalho de defesa sanitária do Paraná. "Em 1999, o governo federal liberou R$ 2,3 milhões e no ano passado, mais R$ 1,3 milhão para a defesa agropecuária", informou o delegado do Ministério da Agricultura no Paraná, Gil Bueno de Magalhães.